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A Polícia Federal prendeu o ex-chefe da Casa Civil do governo do RJ

Régis Fichtner é um dos alvos da Lava Jato no Rio nesta quinta (23). (Foto: Reprodução/ TV Globo)

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que pediu a prisão do ex-chefe da Casa Civil do Rio Régis Fichtner com base em evidências de que ele já tentou impedir investigações da operação Lava Jato. A Polícia Federal prendeu Fichtner e mais quatro pessoas na manhã desta quinta-feira (23), na Operação C’Est Fini.

“Régis já realizou alguns movimentos suspeitos que demonstram a tentativa de impedir as investigações a seu respeito, como o encerramento de conta de e-mail usualmente visto nas mensagens trocadas entre os integrantes das organizações criminosas”, diz o documento em que o MPF pede a prisão do ex-secretário.

Atualmente, Fichtner é procurador assessor no gabinete da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o MPF, devido ao cargo, ele seguiria atuando dentro da administração pública enquanto é investigado, com acesso a documentos e dados das investigações.

A decisão de prender Régis Fichtner foi assinada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Lava Jato no Rio.

Suspeitas

Segundo o documento do MPF, o ex-chefe da Casa Civil aparece em anotações feitas em agendas de Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor do ex-governador Sérgio Cabral e apontado como operador do esquema criminoso investigado pela força-tarefa da Lava Jato no Rio.

Nos registros atribuídos à contabilidade do grupo, Fichtner era identificado com os codinomes “Régis”, “Alemão” e “Gaúcho”.

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