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Augusto Aras desmonta a Lava Jato e transfere ações de combate à corrupção aos Gaecos

Augusto Aras desmonta a Lava Jato

A “lava jato” de Curitiba deve ter seus trabalhos prorrogados até o final do ano que vem.

Mas não mais sob a direção artística de qualquer “força tarefa” – nome fantasia de órgão que não existe no organograma do Ministério Público Federal.

O papel, com novos atores, será do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco/MPF/PR).

A ideia de institucionalizar o combate à corrupção em todas as frentes poderá ser adotada em outros estados.

Os Gaecos existem há 25 anos nos Ministérios Públicos estaduais. No âmbito federal, existem há seis anos, mas a implementação nos primeiros estados só aconteceu na gestão de Aras. O Rio de Janeiro, por exemplo, ainda não fez essa opção.

O personalismo e a distribuição dirigida de processos, em São Paulo, teve outra solução.

A procuradora Viviane Martinez, encarregada de rever o sistema, estancou os vícios detectados, retirando da autoapelidada “força tarefa” os casos que nada tinham a ver com o processo relacionado à Petrobras.

Segundo um procurador, a preocupação da PGR é preservar a legitimidade do combate aos crimes de colarinho branco.

A desmoralização de protagonistas e de seus métodos, argumenta, não pode comprometer o papel da instituição.

Com a entrada dos Gaecos em cena, o que parecia ser projeto pessoal de algumas pessoas, passa a ser uma ação oficial do MPF, fiscalizada e controlada.

CONSULTOR  JURÍDICO

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