A delação premiada de Ronnie Lessa, acusado de fazer os disparos que assassinaram Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, aponta o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão como o mandante do crime, de acordo com reportagem do site Intercept Brasil.
Brazão foi acusado por Marcelo Freixo, que à época era deputado estadual pelo PSOL-RJ, por envolvimento com as milícias do Rio de Janeiro. Marielle Franco trabalhava como assessora de Freixo e teria entrado na mira de Brazão por vingança.
O conselheiro se diz injustiçado e levanta hipótese de que Lessa estaria utilizando seu nome para acobertar o verdadeiro mandante do crime.
Por isso, a reação de Jair Bolsonaro (PL) e de seus seguidores, levantou suspeita. Bolsonaro chegou a comentar a delação, afirmando: “para mim, é um alívio”.
Nada está descartado nessa investigação para identificar o mandante do assassinato de Marielle e seu motorista. A cada passo os Bolsonaros continuam suspeitos.
As dificuldades e a clara intenção de confundir as investigações, inclusive com provas coletadas na intenção de retardar o andamento pela indicação de falsas pistas é um fato já identificado.
O novo ministro da Justiça afirmou que o trabalho vai continuar até a elucidação total desse crime.
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