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Empresário agride mulher no quarto e continua com ameaças em restaurante de hotel

Empresário Rafael Galindo Leite agredindo a esposa

Imagens mostram o desespero da mulher e dos filhos do casal. Hóspedes saíram em defesa da vítima e “valentão” rapidamente mudou o tom e passou a falar manso

O empresário pernambucano Rafael Galindo Leite foi flagrado agredindo verbalmente a esposa no restaurante de um hotel no Rio Grande do Norte onde ele e a família estavam hospedados para passar o Carnaval.

De acordo com o site “Sete Segundos”, a vítima já havia sido agredida pelo homem no quarto, e a discussão continuou na área externa do hotel.

O vídeo mostra que alguns hóspedes saíram em defesa da mulher e, por esta razão, o empresário mudou o tom e passou a falar manso.

O hotel onde aconteceu o episódio é o Vila Galé Touros, que ainda não se manifestou. Segundo testemunhas, o empresário estava alcoolizado e a agressão foi motivada por ciúmes.

A vítima relatou que o marido bateu na mão dela e a empurrou. Depois disso, a mulher desceu com os filhos para o restaurante do estabelecimento em busca de segurança. No entanto, Rafael continuou muito nervoso a agredi-la verbalmente, até ser surpreendido pelos hóspedes.

O caso repercutiu nas redes. “Se procurar direitinho já dá para imaginar em quem o vagabundo votou”, disse um usuário.

“Ele não imaginava que uma mulher arretada o enfrentaria”, escreveu outra. “Parabéns ao casal que defendeu a mulher e as crianças. Além das agressões verbais, psicológicas à mulher e aos filhos, causou transtorno no ambiente, onde as pessoas estavam para lazer. O valentão deveria ter sido levado em flagrante para a cadeia”, publicou mais um.

A publicação original não informa se a polícia foi acionada ou se a mulher formalizou uma denúncia contra o marido.

“Na maioria das vezes, em situações como essa, a mulher decide não denunciar o marido, principalmente se a vítima for dependente financeira do homem. A princípio, justificam que não querem prejudicar o pai dos seus filhos. Apesar de haver legislação, a verdade é que as mulheres não se sentem seguras ou amparadas pela lei e pelas autoridades”, relata Priscila Mendes, assistente social.

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