Uma mulher foi apalpada por um homem ao sair do elevador de um prédio comercial em Fortaleza, no Ceará. O crime foi registrado por câmeras de segurança. O caso é investigado pela Polícia Civil e o homem já foi identificado.
A empresa onde ele trabalha afirma que ele foi afastado das funções após o ocorrido.
Ao Terra, os advogados Raphael Bandeira e David Isidoro, que representam a vítima, informaram por meio de nota que o caso ocorreu no dia 15 de fevereiro. As imagens, no entanto, repercutiram nos últimos dias.
No dia do ocorrido, a vítima havia encerrado seu expediente de trabalho e entrou no elevador em direção à garagem do edifício. Em seguida, o homem também entrou.
Quando a mulher saía do elevador e estava de costas, ele apalpou as nádegas da vítima e, logo depois, fugiu pelo mesmo elevador. As imagens mostram toda a ação do suspeito e a reação da mulher.
“Diante dessa situação, a vítima sentiu-se profundamente abalada, manifestando sua impotência através de lágrimas e gritos. Felizmente, foi amparada por um colaborador do prédio comercial, que contribuiu na identificação do agressor”, informaram os advogados.
Devido ao seu estado emocional, a vítima optou por não se pronunciar publicamente, mas se posicionou por meio de seus advogados.
“Ressalto que, em nome de tantas outras mulheres que são, diariamente, vítimas de situações como essas, não quero (e nem vou) deixar essa situação impune! Por isso, todas as medidas judiciais (cíveis e criminais) já estão sendo tomadas para que esse indivíduo não fique impune e que, consequentemente, seja feita justiça!”, disse ela.
Em nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que segue em investigação relacionada à denúncia de crime contra a dignidade sexual.
“A vítima, uma mulher de 25 anos, noticiou o fato por meio de um Boletim de Ocorrência, já convertido em inquérito. As investigações estão a cargo da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza”, explicou a corporação.
A empresa de investimentos onde o homem trabalha publicou uma nota sobre o caso nas redes sociais, em que afirmou que ele foi afastado da função e que repudia qualquer tipo de ato de violência, abuso ou importunação.
“O referido profissional foi afastado de suas atividades na empresa, de imediato e em definitivo, sem prejuízo do exercício do seu direito de defesa junto às instâncias competentes”, escreveu.
O site Terra tenta localizar a defesa dele. O espaço segue aberto para manifestações
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