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Investigação sobre seu braço direito foi motivo da guerra de Bolsonaro contra PF

Foto: Divulgação

Uma investigação da Polícia Federal contra o deputado federal Hélio Negão (PSL-RJ), amigo íntimo e braço direito de Bolsonaro, é o motivo da guerra do ocupante do Planalto a instituição. Há 12 dias, ele esbravejou no portão do Palácio da Alvorada referindo-se a uma bomba que estava “para estourar” em “uma pessoa importante que está do meu lado”. O recado era para a PF do Rio, pilotada por Ricardo Saadi. A informação foi revelada por Veja.

Bolsonaro havia lançado Hélio Negão a prefeito do Rio, mas o parlamentar virou recentementa alvo de investigação da PF por crimes cometidos há mais de 15 anos.  Na PF, fala-se que uma ala da polícia mirou em Negão porque ele teria “queimado” Saadi no Planalto. O tiro, no entanto, atingiu o diretor Maurício Valeixo.

O centralismo de Bolsonaro agora está cada vez mais evidente. Se não bastassem a blindagem do Judiciário às investigações sobre o envolvimento da família dele com milícias e acerca do esquema de lavagem de dinheiro que beneficiava do senador Flávio Bolsonaro (PSL) quando este era deputado estadual, o ocupante do Planalto deixa claro que não está nem um pouco disposto a fazer a chamada “nova política”.

O deputado do PSL Hélio Negão ficou conhecido após Bolsonaro fazer dele uma “prova” de que o chefe do Planalto não é racista. Utilizando o sobrenome da família Bolsonaro, o parlamentar se candidatou a deputado federal pelo PSL, e foi o mais votado do Rio de Janeiro com 345 mil votos.

Brasil 247

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