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Mulher espancada pelo marido e presa em casa é salva após escrever bilhete

Uma mulher foi salva pela Polícia Militar após escrever um bilhete pedindo socorro. Ela estava sendo espancada e mantida presa pelo marido, de 25 anos, que foi preso na quarta-feira (23), em Colatina (ES).

De acordo com a vítima, o casal estava junto há sete meses. As agressões teriam começado na terça-feira (22), depois que ela chamou a atenção dele para que não urinasse na rua.

“A gente tinha ido ver o jogo do Flamengo e quando a gente estava voltando para casa, ele foi fazer xixi na rua. Eu chamei atenção dele e ele não gostou. Quando chegou em casa, ele começou a me agredir. Ele me deu muitos chutes na costela, bateu a minha cabeça no chão”.

As agressões ocorreram na frente dos filhos dela, um menino de nove anos e uma menina de cinco anos. Ela também foi impossibilitada de sair de casa. Por isso, decidiu escrever um bilhete pedindo ajuda. “Coloquei o meu filho para pular a janela e entregar para quem ele encontrasse. Eu precisava de um médico e que a polícia fosse lá em casa”.

A Polícia Militar foi até a casa e conseguiu resgatar a mulher e os dois filhos. Segundo a mulher, essa não foi a primeira vez que o homem foi violento. Há cinco meses, a polícia foi chamada por vizinhos e o homem foi preso. No entanto, foi liberado e prometeu que iria mudar.

De acordo com a Polícia Militar, além da autuação por lesão corporal e cárcere privado, o homem também foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Colatina.

Outro caso
Em julho deste ano, uma mulher de 46 anos escreveu um bilhete para denunciar o próprio marido, de 49, que a vigiava e ameaçava havia oito anos.

Ela mostrou o bilhete ao filho, que o fotografou e levou à delegacia. O marido foi preso em Campo Grande (zona oeste do Rio), sob acusação de cárcere privado, cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão.

Segundo a delegada Mônica Areal, o marido vigiava a mulher inclusive durante as visitas do filho do casal, para que ela não o denunciasse.

No entanto, ela aproveitou uma distração do marido durante mais uma visita do filho para mostrar a ele um bilhete no qual denunciava a situação.

“Não estou podendo falar contigo pelo meu zap (Whatsapp). Estou sendo coagida pelo Henrique. Ele fica o tempo todo atrás de mim vendo o que faço e me ameaçando. Não tenho como sair, estou (…) sendo torturada psicologicamente, moralmente e passando por constrangimentos horríveis”, escreveu a mulher. O filho fotografou o bilhete e levou a imagem à delegacia

RPP

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