Começou o julgamento na Suíça do bilionário israelense Beny Steinmetz, acusado de organizar a transferência de US$ 8,5 milhões para explorar uma mina de ferro na República da Guiné.
No ano passado, o executivo contou com um parecer de Sérgio Moro. Depois entrou na corte de Genebra, cercado por seus advogados estrangeiros. Moro não integrava a equipe.
Beny Steinmetz é acusado de “corrupção de funcionários públicos estrangeiros” e “falsificação de documentos”.
Ele fechou, 18 meses depois, um acordo de parceria com a Vale, no valor de US$ 2,5 bilhões. A informação foi publicada pela coluna de Jamil Chade.
No ano passado, Steinmetz contou com um parecer do ex-juiz Sérgio Moro.
Sete anos após a abertura do processo, Steinmetz entrou na corte de Genebra, cercado por seus advogados estrangeiros. Moro não integrava a equipe.
De acordo com a promotoria pública de Genebra, o executivo passou a fazer parte, em 2005, de um “pacto de corrupção” com o ex-presidente da Guiné Lansana Conté, que esteve no poder de 1984 a 2008, e sua quarta esposa, Mamadie Touré.
Pelo menos US$ 8,5 milhões foram transferidos para Touré, em parte através de contas bancárias suíças.
A acusação apontou que Beny Steinmetz escondeu o pagamento de propinas, usando uma empresa de consultoria chamada Onyx Financial Advisors. O empresário sempre negou as acusações de corrupção e seu advogado Marc Bonnant declarou que seu cliente era inocente.
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