Tempo - Tutiempo.net

A LISTA DE ALGUNS POLÍTICOS DELATADOS PELA ODEBRECHT E SEUS APELIDOS

ACREDITE, ELES COMANDAM

Ao fazer sua delação em relação a Operação da Lava Jato, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho fala também sobre os apelidos que eram dados aos políticos pela empresa.

Evitando usar os nomes verdadeiros, os executivos criaram  codinomes, como “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo”, entre outros.

As informações foram divulgadas pelo site Buzzfeed Brasil.

Veja os apelidos:

Caju – Romero Jucá (PMDB-RR). Ex-ministro da Casa Civil de Michel Temer.

Justiça – Renan Calheiros (PMDB-AL). Presidente do Senado Federal.

De acordo com delação de executivo da Odebrecht, Renan Calheiros era conhecido como “Justiça”

Índio – Senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE).

Babel – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Exonerado da Secretaria de Governo de Michel Temer.

Bitelo – Deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA). Irmão de Geddel.

Primo – Eliseu Padilha (PMDB-RS). Ministro da Casa Civil.

Caranguejo – Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Deputado cassado

Polo – Jacques Wagner (PT-BA). Ex-ministro de Dilma Rousseff e ex-governador da Bahia.

Ferrari – Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Senador cassado.

Botafogo – Rodrigo Maia (DEM-RJ). Presidente da Câmara dos Deputados.

Las Vegas – Anderson Dornelles. Assessor de Dilma Rousseff.

Campari – Ex-senador Gim Argello (PTB-DF).

Cerrado, Pequi ou Helicóptero – Senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Pino ou Gripado – Senador José Agripino Maia (DEM-RN).

Todo Feio – Ex-deputado Inaldo Leitão.

Corredor – Duarte Nogueira (PSDB-SP). Prefeito eleito de Ribeirão Preto.

Gremista – Deputado Marco Maia (PT-RS).

Tuca – Deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Misericórdia – Deputado Antônio Brito (PSD-BA).

Decrépito – Deputado Paes Landim (PTB-PI).

Boca Mole – Deputado Heráclito Fortes (PSB-PI).

Kimono – Arthur Virgílio (PSDB-AM). Prefeito reeleito de Manaus.

Missa – Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).

Essa é a menor lista que consta na deleção da Odebrecht. O país não tem culpa. Nós podemos assumir uma parcela dessa culpa. Nós os elegemos e grande parte da população tem essa mesma prática, “levar vantagem em tudo”, mesmo que para isso se comenta qualquer a margem da lei.

Pergunta-se: Foi justo, foi honesto fazer o impeachment de Dilma Rousseff?

Os que aí estão são mais honestos, pensam em salvar o país ou os seus pescoços?

Sejam honestos?

Respondam!

cljornal

OUTRAS NOTÍCIAS