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Bebês gêmeos palestinos assassinados por Benjamin Netanyahu são enterrados em Rafah

Abu Anza e seus dois bebês gêmeos assassinados por ISRAEL

“Meu coração se foi”, chorou Abu Anza, que esperou dez anos para engravidar, antes de ver seus filhos assassinados por Israel.

“Estávamos dormindo, não estávamos atirando e não estávamos lutando. Qual é a culpa deles? Qual é culpa deles?”, disse Abu Anza. “Como vou continuar a viver agora?”

Parentes disseram que os gêmeos nasceram há cerca de quatro meses, cerca de um mês após o início da guerra que começou em 7 de outubro.

A ofensiva israelense já matou mais de 30 mil pessoas na Faixa de Gaza desde então, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, devastando o território e deixando desabrigada a maior parte de sua população.

Os membros da família Abu Anza mortos no ataque estavam enfileirados em sacos pretos para cadáveres. Um homem chorava sobre o corpo de um dos mortos, uma criança de pijama. “Deus tenha piedade dela, deus tenha piedade dela”, disse outro homem, consolando-o.

Abu Anza disse que desejava um cessar-fogo antes do Ramadã, o mês de jejum muçulmano que começa por volta de 10 de março. “Estávamos nos preparando para o Ramadã, como devo viver minha vida? Como?”, disse ela.

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