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Lula procura convencer lideranças do Oriente Médio a pressionarem o Hamas pela soltura de reféns

Lula pede resgate dos reféns

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizou uma série de telefonemas nesta terça-feira (17) para líderes do Oriente Médio, buscando soluções para a crise em Gaza.

O líder brasileiro concentrou esforços em dois objetivos principais: convencer os líderes da região a pressionarem o grupo militante Hamas pela libertação dos quase 200 reféns mantidos por 11 dias e pressionar Israel e Egito a permitirem a saída segura de estrangeiros, incluindo brasileiros, da Faixa de Gaza, destaca o G1.

Lula iniciou suas conversas com o presidente da Turquia, Recep Erdogan, enfatizando a necessidade de um cessar-fogo imediato e a criação de um corredor humanitário.

Ambos os líderes concordaram que os ataques contra civis são inaceitáveis. Erdogan prometeu enviar ajuda humanitária para Gaza e ofereceu apoio para a liberação dos brasileiros retidos na região.

Em outro telefonema, Lula discutiu a situação com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi.

O presidente brasileiro expressou sua preocupação com as mulheres e crianças da região que sofrem com o conflito e pediu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o levantamento do bloqueio da Faixa de Gaza.

Lula instou Raisi a trabalhar em direção a um consenso que criasse um corredor humanitário e apelou pela libertação de todos os reféns como um sinal crucial para encerrar os ataques em Gaza.

Durante essas interações, o presidente brasileiro também destacou o esforço do Brasil em trazer de volta cerca de mil nacionais que estavam em Israel e pediu cooperação internacional para a liberação dos cidadãos brasileiros ainda retidos em Gaza.

O presidente planeja fazer mais ligações para outros líderes do Oriente Médio.

Enquanto isso, os auxiliares de Lula reconhecem as dificuldades nas negociações no âmbito do Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma resolução sobre o conflito.

A votação foi adiada para hoje, na esperança de alcançar um texto que satisfaça os interesses de Estados Unidos, Rússia, Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

Apesar dos desafios, Lula permanece determinado a buscar uma solução pacífica para a crise, sublinhando a importância de proteger os mais vulneráveis durante tempos de guerra.

Brasil

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