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O Brasil cada vez mais fica de quatro diante dos interesses estadunidenses

O pensamento único

Ninguém enxerga que a Venezuela é aqui.

No Brasil, a desigualdade cresce interruptamente há 16 trimestres consecutivos, ou seja, desde que a presidente Dilma Rousseff foi derrubada sem crime de responsabilidade.

Atualmenete temos 13 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e aproximadamente 26 milhões de pessoas atuando na infermalidade, o somatório desses deserdados socialmente ultrapassam ultrapassam a população da Venezuela que é de 36 milhões.

Isto significa que temos um contingente fora do mercado de trabalho que engloba um número de desassistidos sócias superior a uma Venezuela.

E o que se vê no horizonte é ainda mais grave, com a perspectiva de que os idosos de hoje e de amanhã fiquem em completo abandon, ou seja, na miséria, com o fim das aposentadorias públicas.

Se não bastasse a destruição econômica, o Brasil vive a mais profunda degradação ética e moral.

A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, acusada de sequestrar uma criança indígena, discursa nas Nações Unidas e “se esquece” de citar o nome de Marielle Franco – aliás, quem matou Marielle e Anderson?

O ministro da Educação, Vélez Rodriguez, aquele que chama brasileiros de ladrões e canibais, pede às escolas que filmem crianças recitando o slogan de Jair Boisonaro – heil, Hitler.

E o inacreditável chanceler Ernesto Araújo sugere que se abra um corredor de passagem na Amazônia para que soldados americanos promovam a primeira guerra na América do Sul, em 150 anos.

Esse é o típico comportamento de países neofascistas.

Tudo isso é absurdo e grotesco, mas a sociedade brasileira tem se mostrado incapaz de se levantar com as próprias pernas.

Ela se mantém encurralada por meios de comunicação que ainda apoiam Jair Bolsonaro, justamente porque ele oferece uma cenoura ao capital: a promessa de que liquidará com as aposentadorias e com o que resta de estado de bem-estar social no país.

Outro forte viés de demagogia do atual governo foi se curvar a interesses estadunidenses ao se submeter a prestar serviços via fronteira com a VENEZUELA objetivando ofertar alimentos ao seu povo.

O brasil assume um comportamento hipócrita e homicida ao se prestar a esse papel, quando na realidade nem t4m feito o seu dever de casa com a fome e a miséria entrando nas lares do país.

Não é só parte dos venezuelanos que estão comendo no Brasil essa realidade consta nas reportagens de famílias que vivem e sobre vive nos lixões do país.

Diante disso, a melhor notícia do ano foi a decisão do ator José de Abreu de se autoproclamar presidente da República, assim como fez Juan Guaidó na Venezuela.

Zé de Abreu já declarou que “nossa bandeira jamais será laranja” e prometeu acabar com aposentadorias e pensões especiais das mais variadas castas da sociedade – incluindo filhas casadas que fingem ser solteiras, como a Maitê Proença.

Também prometeu indultar o ex-presidente Lula, que, em condições democráticas normais, hoje seria presidente da República.

Afinal, o país que prende opositores para impedi-los de disputar eleições é o Brasil – não a Venezuela.

Zé de Abreu, no entanto, não será capaz de libertar o Brasil da opressão, da burrice, da ignorância e do obscurantismo sem ajuda internacional.

É urgente que os democratas de todas as partes do mundo o apoiem na construção de uma frente internacional de ajuda humanitária para que o Brasil volte a ser Brasil.

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