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25% das cidades brasileiras interromperam a vacinação por falta de doses

E A VACINA BOZO?

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que está faltando vacinas contra a Covid-19 em cerca de um quarto das cidades brasileiras.

Nessa semana foi  divulgado mais uma etapa da pesquisa que realizada semanalmente junto a prefeitas, prefeitos e secretários de saúde o Brasil inteiro e os resultados indicaram que cerca de 25% dos municípios  pesquisados estão suspendendo a aplicação da vacina por falta do imunizante”, apontou.

Também foi constatado que o Ministério da Saúde está confundido os gestores municipais, principalmente com a mudança de orientação em relação a reservar ou não a segunda dose para quem já recebeu a primeira. “49% afirmaram que ainda estão guardando a dose e 49% disseram que estavam aplicando todo o estoque que chega”, alertou.

Sobre a falta de vacina ser algo de alguma região específica, foi alertado que se trata de um problema no país todo.

É uma realidade geral. Foram entrevistados prefeitos de todos os estados e regiões e o fato se constatou em todos.

Não é uma coisa sazonal ou regional. É uma coisa que está nas grandes, pequenas e médias cidades”.

Se não bastasse, a tendência é que ocorra uma piora no quadro. Isso porque, no sábado, o Ministério da Saúde atualizou o cronograma de recebimento de vacinas e anunciou que 159,45 milhões de doses devem chegar ao Brasil no primeiro semestre de 2021.

No apontamento anterior, divulgado no dia 19 de março, o Ministério previa receber 205,89 milhões de doses no primeiro semestre. Ao todo, o número representa 46,44 milhões de vacinas a menos do que o previsto, uma redução de 22,5%.

Segundo o Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Saúde, Rodrigo Otávio Moreira da Cruz, houve essa redução porque a pasta não conta mais com a entrega de doses da Covaxin, que ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, segundo ele, o consórcio Covax Facility também não entregou a quantidade de doses previstas.

E o povo fica a deriva.

IG/CLJORNAL

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