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Bahia amplia número de transplantes no Estado

Embora a Bahia esteja abaixo de Pernambuco e Ceará na realização de transplantes e muito atrás de São Paulo, Minas e Paraná, os maiores transplantadores do País, conforme os registros da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, ao invés de involuir, evoluiu, segundo o secretário Jorge Solla (Saúde): “Podemos afirmar que a Bahia entrou no seleto grupo dos estados transplantadores”.

 

Solla cita que em 2012 a Bahia fez 625 transplantes, 59% a mais do que em 2011, ou 2,6% a mais do que a média do País e 20% a mais do que o Nordeste. No primeiro trimestre deste ano, o crescimento está mantido: já foram feitos 336, mais da metade do que o ano passado.

 

O transplante de fígado, por exemplo, é feito em 11 estados. Na Bahia, os hospitais Português e Espanhol fizeram 38 este ano. Em transplante de rim, o número pulou de 54, em 2006, para 112 no ano passado (nos hospitais Ana Neri, São Rafael, Espanhol e a Santa Casa de Itabuna, esta última, com o maior desempenho).

 

“Estamos realizando a captação de órgãos em vários municípios com uma equipe de cirurgiões especializados deslocada de Salvador em avião bancado pelo governo a qualquer momento que for necessário”, afirmou.

 

Ana Neri e o coração – O Hospital Santa Izabel, que chegou a realizar cinco transplantes do coração, desistiu da experiência.

 

Quem agora está com um processo de habilitação no Ministério da Saúde é o Hospital Ana Neri, cuja gestão é compartilhada entre a Sesab e a Ufba, e, segundo Solla, já é a maior oferta de procedimentos em cardiologia de alta complexidade pelo SUS na Bahia.

 

 

 

Fonte: Levi Vasconcelos/ A Tarde

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