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Novos testes comprovam risco da vacina contra dengue

Mônica Tarantino

O laboratório francês Sanofi, fabricante da vacina Dengvaxia,  precisou fazer um alerta após o imunizante contra a dengue chegar à população. Os testes pós-clínicos mostraram que pacientes que não tiveram o vírus e foram vacinados estão mais propensos a desenvolver a forma mais grave da doença.

“A Sanofi desenvolveu um teste e levou os dados para a Anvisa, discutiu e trouxe a público. Existe um potencial de cinco casos em cada mil de evoluir para uma internação em cinco anos. Não houve nenhum caso de morte. Todos os pacientes foram tratados com hidratação e analgésico”, explica Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi. Ela diz que os estudos para o desenvolvimento da vacina duraram 20 anos.

A vacina está disponível na rede privada, é destinada para pessoas de 9 a 45 anos e são necessárias três doses do imunizante. Ela tem uma eficácia de 66%e, após a divulgação desses resultados, passou a ser contraindicada para pessoas que nunca tiveram dengue.

Segundo Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a faixa etária atingida pela vacina é a mais difícil de ser imunizada.

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