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Mario Frias está na UTI após sofrer infarto em Brasília; bolsonaristas manifestam apoio

Mário Frias sofre infarto em Brasília

Mario Frias, ex-secretário da cultura do governo Bolsonaro, foi hospitalizado após sofrer um ataque cardíaco, na noite de segunda-feira (4), em Brasília. Este é o terceiro infarto de Frias, que tem apenas 50 anos, desde que assumiu a Cultura do governo Bolsonaro, em junho de 2020.

O cardiologista Marcelo Franken, diretor da Socesp – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e gerente de cardiologia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, explica que múltiplas recorrências não são comuns, mas “quanto mais recorrências, maior a chance de acontecer novamente”.

“A taxa de recorrência de um infarto, ou seja, o risco de ter um novo evento cardiovascular em um período de 12 meses após o primeiro, varia de 3 a 7%. A probabilidade disso acontecer é maior nos primeiros 30 dias e diminui ao longo do tempo”, diz.

Alguns fatores podem influenciar esse risco. São eles: a adesão ao tratamento, a resposta do organismo do próprio paciente (alguns podem reagir mal ao stent e precisam de uma nova intervenção, por exemplo) e características da doença cardiovascular que o paciente enfrenta.
A boa notícia, é que é possível evitar que isso ocorra por meio da reabilitação cardíaca e da prevenção secundária.

A prevenção secundária consiste em evitar que um novo infarto ocorra ou que a doença aterosclerótica nas coronárias progrida.

A reabilitação cardíaca faz parte disso e consiste em um conjunto de medidas que visam fazer com que o coração volte a funcionar como era antes do infarto.

Isso inclui a prática de atividade física supervisionada por cardiologista; adequação do estilo de vida, com alterações na alimentação, no sono e no tabagismo, por exemplo; e uso adequado das medicações.

O infarto é uma doença multifatorial. Esses fatores podem ser modificáveis ou não. No primeiro critério estão incluídas doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e colesterol alto – são consideradas modificáveis porque podem ser controladas – e hábitos, como tabagismo, qualidade do sono, alimentação, estresse e prática de atividade física.

Já os fatores de risco não modificáveis são idade, sexo, histórico familiar e genética.

RPP

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