DESCONSTRUÍDA
DESCONSTRUÍDA Inquestionavelmente Somos um corpo Saturados de divas de egoístas Averso ao desprezo Indistintamente Um pingo no copo O transforma pelo avesso Que saudade
DESCONSTRUÍDA Inquestionavelmente Somos um corpo Saturados de divas de egoístas Averso ao desprezo Indistintamente Um pingo no copo O transforma pelo avesso Que saudade
O IMPLORÁVEL Não adianta fechar a mão O tempo escapa entre os dedos É volátil Nada é lento nesse Panteão Sempre na direção do fim
A BESTA VOLTOU Nossas mãos podem empunhar Armas e armaduras Todas convencionadas para o amor No mar sangue que banha a Palestina Seu povo reescreve
EU impossível Extasiado observador do luar Viajo nas ondas do imaginativo Chego a transmutar A beleza se torna caldo criativo Esplendoroso quase inimaginável
O cotidiano é belo A linguagem rebuscada Afasta a alma do sentimento Desconcentra o entendimento Mecaniza o fluxo do sentir É como a
ADEUS Cantar o amor É embriagar-se do momento Cantar a vida é sofrer o inesperado Nascer é a porta da esperança Que deixa todos entrarem
ATITUDE HUMANISTA Pensando na vida dos menos favorecidos e nas atitudes dos politicos que os representam… Carlos Lima
Para você Hamilton Bacelar Deixa disso, não li isso, a vida não quer isso, não viaja nisso, afasta esse corisco. A velhice é como
Vernissage da insensatez De vez em vez o mar Na sua quebração Consegue cuspir e vomitar Expondo Das suas entranhas Os despejos da
A TRÍPLICE ESTUPIDEZ O dedo que aponta Claro ou no escuro… É o mesmo do dedal Nele não dói Sendo carnal Esgarça o vitimado