A França identificou de 150 a 200 “banqueiros ocultos” que financiam as atividades do grupo Estado Islâmico.
Segundo o Tracfin, serviço do governo responsável pela luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, os banqueiros estão localizados principalmente no Líbano e na Turquia.
“O grupo Estado Islâmico depende cada mais de financiamento estrangeiro”, diz o diretor do Tracfin, Bruno Dalles. Isso porque a grande e recente perda de territórios na Síria e no Iraque significa também a perda das principais fontes de capital dos terroristas, entre elas, a extorsão da população local.
Além de localizar possíveis fontes de financiamento, o Tracfin monitora também formas mais tradicionais de suporte ao terrorismo. “Nosso trabalho consiste principalmente em recuperar sinais fracos e confiáveis de radicalização e de comportamento financeiro,” diz Dalles, que afirma ainda que os valores enviados são normalmente pequenos.
Por RFI