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Inquérito sobre Moreira Franco Padilha e Temer mofa há 300 dias sem denúncia

TRIO MAVALDO

O inquérito que apura o suposto pagamento de propina da Odebrecht foi aberto em março de 2017 para investigar os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República).

Desde que é aberto no Supremo Tribunal Federal (STF), um processo penal é feito de idas e vindas. Normalmente, o inquérito é instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que também indica as diligências a serem cumpridas – ou seja, as testemunhas que serão ouvidas provas que serão produzidas.

Se o STF autorizar, o que é de praxe, o processo vai para a Polícia Federal (PF), que executa essas diligências.

A ordem das investigações, aparentemente simples, pode ficar emperrada se um dos vértices do triângulo demora para fazer sua parte.

Há inquéritos da Lava-Jato em que os investigadores retêm os autos por mais de um ano.

Um dos casos mais críticos é o inquérito que apura o suposto pagamento de propina da Odebrecht para, em troca, receber tratamento privilegiado da Secretaria de Aviação Civil.

O caso foi aberto em março de 2017 para investigar os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República).

Em março deste ano, o presidente Michel Temer foi incluído no inquérito, a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Está emperrado até agora, as más línguas dizem que o fato é proposital.

Mesmo porque “existe mais mistérios entre céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.”

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