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Mendigos em Feira promovem orgias sob o viaduto enquanto o poder público permanece indiferente/ Por Sergio Jones

Orgia sob o viaduto

O que torna Feira de Santana uma cidade tão emblemática quando o assunto em pauta é a falta da preservação e manutenção do patrimônio público, ações do governo para manter o ambiente saudável, entre outras medidas do gênero? A resposta é simples, a indiferença visível de abandono e descaso desse poder, que no momento só pensa ‘naquilo’, reeleição.

A administração local tem sido um desastre após outro, ao longo de duas décadas. Todas essas mazelas se tornaram cada vez mais visíveis com o passar dos anos. Trafegando na contramão da liberdade e da história, estamos vivendo um paradoxo em plena pandemia.

A Prefeitura de Alagoinhas, município bem próximo ao nosso, prepara mais ações voltadas para preservar o bem-estar de sua população, principalmente pessoas em situação de rua. Equipes da Secretaria de Assistência Social (SEMAS) estão dedicadas à preparação de abrigos provisórios para atender às recomendações de segurança e isolamento social durante a pandemia do coronavírus.

Enquanto aqui na terrinha de Lucas, mendigos se acumulam sob viadutos, ao mesmo tempo em que algumas almas ‘caridosas’ se revezam e descem de seus carros luxuosos para fazerem entrega de alimentos a esses seres desassistidos pelo poder público, todos os dias.

Revelando esses senhores e senhoras um comportamento clientelista que tanto agradam praticar para aliviar o peso de suas consciências conservadoras que lutam para manter os seus privilégios. E se posicionam contrários a qualquer tipo de política que objetive propiciar algum ganho social, para a coletividade.

Enquanto o governo municipal se recusa a criar meios que possibilitem dar dignidade ao ser humano, através de ações que gerem e forneçam empregos, educação, entre outras necessidades básicas. O problema social se alastra tal qual erva daninha.

Caso emblemático, vem acontecendo no viaduto da Avenida João Durval, pelo local já se instalaram dezenas de mendigos, inicialmente eram em torno de duas a três pessoas. Todos vivendo em plena promiscuidade.

Já foram instaladas no local várias tendas divididas por lençóis, onde mantém e se abrigam um amontoado de homens e mulheres. O ambiente se tornou propício para a realização de orgias e serve até mesmo como ponto de compra de drogas.

Nas madrugadas, são ouvidos gritos e discussões provocados pelo estado de embriaguez, já que o dinheiro arrecadado por eles, ao longo do dia, é utilizado na compra de garrafas de vinho e cerveja.

Pela manhã os moradores daquelas imediações se deparam com montes de fezes nos passeios de suas residências. Uma pergunta que não quer calar, qual o papel da Secretaria de Serviços Sociais em toda essa história de descaso para com a população? É dessa forma que eles entendem que estão dando combate a pandemia?

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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