A seriedade do Legislativo feirense a cada dia apodrece mais e amplia as desconfianças de uma subserviência, talvez corrupta, na relação com o governo Colbert Martins.
Denúncias sobre a falta de transparência na aplicação de 53 milhões de reais enviados pelo governo federal e de emendas parlamentares de deputados para combater o Covid-19 são denunciadas na Câmara Federal.
A maioria dos vereadores de Feira de Santana faz ouvido de mercador e se preocupam com nomeações eleitoreiras, entre si.
Recentemente o presidente da Câmara, vereador José Carneiro (MDB), mesmo partido do prefeito, alegou não ter sido informado sobre a nomeação do vereador Pablo Roberto para a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDESO), fato que acontece pela terceira vez.
O líder do governo, também não fora informado, (bufo da corte), deve ter tomado um susto quanto viu a nomeação do ‘colega’ no site da prefeitura.
Ou seja, ambos, presidente e líder, estão desafinados nessa sanfona eleitoral.
Quando o soberano prefeito precisar dar um riso ou expelir gazes, os convocará.
Estão mais para “Dom Bibas” da corte do conde Dom Henrique, do final do século XI ou Mitton e Thévenin de Saint Leger na corte de Carlos V.
O prefeito, tudo indica, já deve ter decifrado as atitudes políticas desses edis como dúbias, conflitivas, que numa ora o levam a uma direção, noutra o conduzem a uma direção totalmente diferente, muitas vezes até em sentido contrário.
Concluindo que a subserviência é tão ridícula e de repercussão negativa que evita atualizá-los de suas decisões.
Os bufos dessa corte trágica são peças descartáveis e não possuem nenhuma serventia, a não ser, obedecer quando são convocados.
Carlos Lima