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Ninguém sabe o destino de 53 milhões, e dois vereadores preocupados com a nomeação de Pablo Roberto/por Carlos Lima

Edis subservientes e descartáveis

A seriedade do Legislativo feirense a cada dia apodrece mais e amplia as desconfianças de uma subserviência, talvez corrupta, na relação com o governo Colbert Martins.

Denúncias sobre a falta de transparência na aplicação de 53 milhões  de reais enviados pelo governo federal e de emendas parlamentares de deputados para combater o Covid-19 são denunciadas na Câmara Federal.

A maioria dos vereadores de Feira de Santana faz ouvido de mercador e se preocupam com nomeações eleitoreiras, entre si.

Recentemente o presidente da Câmara, vereador José Carneiro (MDB), mesmo partido do prefeito, alegou não ter sido informado sobre a nomeação do vereador Pablo Roberto para a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDESO), fato que acontece pela terceira vez.

O líder do governo, também não fora informado, (bufo da corte), deve ter tomado um susto quanto viu a nomeação do ‘colega’ no site da prefeitura.

Ou seja, ambos, presidente e líder, estão desafinados nessa sanfona eleitoral.

Quando o soberano prefeito precisar dar um riso ou expelir gazes, os convocará.

Estão mais para “Dom Bibas” da corte do conde Dom Henrique, do final do século XI ou Mitton e Thévenin de Saint Leger na corte de Carlos V.

O prefeito, tudo indica, já deve ter decifrado as atitudes políticas desses edis como dúbias, conflitivas, que numa ora o levam a uma direção, noutra o conduzem a uma direção totalmente diferente, muitas vezes até em sentido contrário.

Concluindo que a subserviência é tão ridícula e de repercussão negativa que evita atualizá-los de suas decisões.

Os bufos dessa corte trágica são peças descartáveis e não possuem nenhuma serventia, a não ser, obedecer quando são convocados.

Carlos Lima

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