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Vereador Edvaldo Lima presta tributo ao deus Mamon/ Sérgio Jones

Não e pode servir a Deus e a Mamon

Mais uma vez a grotesca imitação de legislador feirense, o evangélico, fundamentalista e xenofóbico Edvaldo Lima (MDB), perdeu a preciosa oportunidade de permanecer calado ao fazer discurso recente na tribuna da câmara, no qual destaca a importância de se manter o comércio aberto em Feira de Santana.

Não perdeu tempo em tecer loas pela vitória política obtida, no último pleito, pelo prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins.

Após a puxação de saco de praxe, não se dando por satisfeito pelo ato de subserviência explícita, declarou que se o candidato do PT tivesse vencido iria fechar tudo.

“Peço ao prefeito jamais pensar em fechar o comércio e prejudicar a nossa economia. Acredito que isso não passe na cabeça dele e nem de nenhum prefeito que pense no povo, no bem-estar da sociedade”, esbravejou.

Há quem defenda a tese de que Edvaldo Lima calado é um poeta, mas quando abre a boca só fala asneira. Além de adotar costumeiramente uma postura tresloucada em que se utiliza da imagem de Deus como se general fosse. Para justificar seus atos insanos associados com uma visão distorcida que possui sobre a sociedade e ao seu tempo.

O que faz com que na condição de religioso continue transitando no mais completo e profundo obscurantismo. Ao se colocar em favor do capital em detrimento da vida. Prestando dessa forma um desserviço à vida e realizando profunda reverência e servidão, ao deus Mamon.

Postura que o coloca na contramão da história, a qual demonstra desconhecer os seus mais primários e rudimentares princípios. Sempre deixando a crença e conceitos religiosos, se sobreporem à razão.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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