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Impeachment do presidente miliciano Jair Bolsonaro é uma questão de tempo/ Por Sérgio Jones

Não saiu e ninguém me tira

Que a trágica figura do arremedo de presidente Jair Bolsonaro é uma triste realidade, não resta dúvida. De acordo com o que notícia o DataFolha o mandatário brasileiro tem disparado a maior taxa de reprovação de seu mandato, se comparado com os quatro últimos presidentes eleitos.
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O que chama à minha atenção não é só o fato por si só, mas a demora que o povo brasileiro levou para se dar conta de que a eleição desse ser bestial foi o maior e mais grave erro cometido ao longo de mais de cinco séculos na história, registrado nessa infelicitada nação situada nos trópicos, chamada Brasil.

O providencial aumento na rejeição ao presidente Jair Bolsonaro já estava escrito nas estrelas diante da crise provocada pela ausência de um plano robusto de vacinação contra a Covid-19, associado ao colapso ocorrido na área de saúde, problema que foi substancialmente agravado pela segunda onda da pandemia.

A avaliação Ruim/Péssimo subiu de 32% para 40% entre dezembro e janeiro. No mesmo período, o Bom/Ótimo caiu de 37% para 31%. Outros 26% consideram e avaliam o governo dessa aberração presidencial como regular.

Enquanto isso, a pressão pelo afastamento do presidente miliciano Jair Bolsonaro se avoluma, e ao que parece existe uma luz no fim do túnel. De acordo com um perfil no TWitter que monitora o posicionamento de congressistas nas redes sociais, este sinaliza que 111 deputados já demonstram favoráveis e 59 se posicionam contrários ao impeachment.

O que significa que se essa tendência se manter, em breve poderemos nos ver livrar, de uma vez por todas, dessa besta presidencial e seus sequazes.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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