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Nova agenda regulatória da ANS entra em vigor em janeiro

NOVA AGENDA DA ANS

Uma nova agenda regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai entrar em vigor em janeiro, informou hoje (18) o presidente do órgão, José Carlos de Souza Abrahão, que, divulgou os temas prioritários para o período de 2016 a 2018.

“Essa terceira agenda regulatória é a construção da maturidade da instituição e do setor. Procuramos apontar soluções para as demandas acumuladas, uma macroestrutura capaz de atender o consumidor, que é a razão da nossa existência: atender o que o consumidor adquiriu e que a ele tem que ser entregue”, disse o presidente à Agência Brasil.

Outra meta que vai nortear as ações da ANS a partir de 2016 é procurar a sustentabilidade do setor, em termos de assistência e econômico-financeiro.

“Esperamos que esse serviço seja prestado com qualidade, de forma humanizada e segura, que são os preceitos da Organização Mundial de Saúde (OMS).”

Segundo Abrahão, a agenda foi feita a partir de discussões com o corpo técnico da entidade e realinhamento com o setor, sendo aprovada pela diretoria colegiada da instituição.

Entre maio e junho passados, houve uma consulta pública que resultou em 271 contribuições feitas por meio do aplicativo no portal (www.ans.gov.br), e-mails e documentos via Correios.

“O Brasil tem um grande sistema de saúde que temos que atender. Temos que preparar a integração de todos os 204 milhões de brasileiros”, disse Abrahão.

Ele acredita que o aprimoramento no setor vai levar as operadoras de planos de saúde a cumprir cada vez mais as normas definidas para o mercado.

“Nosso objetivo é que a cada dia eles cumpram mais as determinações do órgão regulador, que estejam focados para oferecer a saúde de melhor qualidade e mais segura para a nossa população, dentro do que eles mesmos ofereceram aos consumidores”, afirmou o presidente da ANS.

A agência tem procurado ouvir todos os agentes do setor. Ontem (17), ocorreu uma reunião com os órgãos de defesa do consumidor.

A ANS também tem procurado se aproximar mais do Ministério Público sobre as ações da saúde, e integrar operadoras e prestadores de serviços, para mostrar os direitos dos consumidores.

“Esse sistema existe em prol do paciente, o beneficiário, o consumidor, que é a razão da nossa existência.”

Alana Gandra

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