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Ciclovia Tim Maia na Avenida Niemeyer Zona Sul do Rio desaba e deixa vítimas fatais

Viúva de Eduardo Marinho, Eliane e o cunhado, João Tinoco, reconhecem o corpo na Praia de São Conrado (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

As buscas por uma terceira vítima do desabamento da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, na Zona Sul do Rio, que foram retomadas após uma pessoa ver uma sombra no mar próximo às pedras, terminaram por volta das 19h desta quinta-feira (21). Os bombeiros concluíram que a sombra era, na verdade, um galho na água.

Pelo menos duas pessoas morreram após o desabamento de parte da ciclovia. As buscas vão recomeçar nesta sexta-feira (22), às 8h.

De acordo com o comandante das Unidades de Salvamento Marítimo, Marcelo Pinheiro, ainda podem haver corpos no mar e eles podem ter entrado nas fendas das pedras. Ainda segundo o bombeiro, não foi possível mergulhar nesta quinta porque o mar estava muito violento, mas pode ser que algum corpo apareça quando a maré baixar.

A 15ª DP (Gávea) abriu inquérito para investigar o desabamento. Em nota, a Polícia Civil informou que a perícia já esteve no local e um helicóptero do Serviço Aeropolicial (Saer) auxiliou na buscas.

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Engenheiro Eduardo Marinho é uma das vítimas
do acidente na ciclovia da Niemeyer (Foto:
Reprodução/Facebook)

Foi idenficado como Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, um dos mortos no desabamento. Quem o reconheceu foi o cunhado, João Ricardo Tinoco, que foi ao local a pedido da irmã, Eliana Tinoco, a viúva do engenheiro. A segunda vítima ainda não havia sido identificada até a última atualização desta reportagem. Uma terceira vítima ainda é procurada.

“Ele falou que ia chegar ao meio-dia em casa, aí a minha irmã, que é médica e estava indo operar, sentiu um aperto no coração e pediu para eu ligar e ele sempre corre naquela direção da Niemeyer, que é bonita. Ela me ligou e pediu uma ajuda. Como eu estava aqui pertinho, eu parei o carro e vim ver se era ele. Eu que vi pela primeira vez [o corpo]. Não ficou boa essa ciclovia, porque se logo no início já caiu. Realmente foi uma fatalidade horrível. Ele era corredor, sempre corria”, contou o cunhado.

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cljornal com informações do G1 Rio

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