Uma das primeiras crianças nascidas no Hospital da Mulher, há 25 anos, Laina Amorim Pizzani estudou, formou-se enfermeira e, quis o destino, se tornou funcionária da maternidade, participando diretamente dos cuidados aos recém-nascidos.
Ela atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI Neonatal), lidando com bebês que lutam, nos aparelhos, pela sobrevivência.
Laina é um dos símbolos deste 30 de janeiro, quando a unidade referência em atendimento a parturientes na macrorregião de Feira de Santana completa um quarto de século de existência.
Ela nasceu em 2 de fevereiro, três dias após a fundação da unidade. Pode se dizer que a relação de Laina com o Hospital da Mulher começou no ventre materno e ganhou novos laços no seu nascimento.
O vínculo entre ela e a unidade vai muito além do empregatício, sendo recheado de respeito, admiração e amor.
“Tenho um carinho e gratidão enormes por esta instituição”, diz ela. O sorriso no rosto e o olhar emocionado não deixa dúvida quanto a autenticidade de sua declaração.
Além de ter nascido ali, a sua irmã também chegou ao mundo em um dos leitos do Hospital da Mulher.
“Aqui estagiei e conquistei minha primeira oportunidade de emprego, sendo muito bem acolhida por todos. Somos uma grande família e eu amo trabalhar neste lugar”, afirmou a jovem enfermeira.
Enquanto está de plantão na UTI Neonatal, Laina volta a sua atenção aos prematuros.
Cuida de cada um deles como se fossem da própria família.
“Transmito amor e dou a mesma atenção que gostaria de receber, se aqui estivesse como mãe de um recém-nascido nessas condições”.
Diz que se sente realizada e feliz ao acompanhar o ganho de peso e o desenvolvimento de cada bebê até a sua alta da Unidade de Terapia Intensiva.
“É emocionante tanto para os pais quanto pra gente que acompanhou a evolução do prematuro”, comenta.
Secom, foto de Jorge Magalhães