Ciro Gomes voltou a atacar Lula e especialmente o PT com agressividade, numa entrevista ao jornal Valor Econômico, da família Marinho.
Segundo ele, “a burocracia do PT, menos o Lula, não está preocupada com o Brasil”.
Segundo Ciro, a “burocracia” preocupa-se apenas “em manter a hegemonia no campo progressista no país.
E para eles, qualquer negócio vale”.
Mais adiante, disse que “a prática do PT não tem nada a ver com esquerda”, acusou o partido de “caudilhismo exacerbado”, que o partido não teria “limites de nenhuma natureza”.
Acusou ainda Lula por ter abraçado Renan Calheiros na caravana em Alagoas e de ser o chefe do líder do PR, Valdemar Costa Neto, a quem teria orientado a não apoiar sua candidatura, fazendo naufragar seu acordo com o centrão.
O candidato do PDT garantiu que “nunca esteve na minha cogitação, nem na mais remota hipótese, ter o [apoio do] Centrão” e que as conversas com os partidos do grupo foram interrompidas quando Costa Neto passou a ter protagonismo.
Para Ciro, Lula “não estará na campanha”, não será candidato por causa da Lei da Ficha Limpa e ele, Ciro, será eleito:
“Essa eleição está para mim”.
Segundo o pedetista, o cenário da campanha caminharia “para um grande empate dos candidatos ao redor de 14%”.
Este “empate” seria entre Ciro, Alckmin, Bolsonaro, Marina, “e [Fernando] Haddad ou [Jaques] Wagner”.
Com informações do Valor Econômico