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Quanta babaquice… AMADURECE FEIRA, AMADURECE…

A promessa renovada pela 187ª vez da reestruturação do Aeroporto de Feira de Santana movimenta e domina a “imprensa local” como coisa do outro mundo. Quanto despreparo, quanta falta de notícia.

Feira é primeira cidade da Bahia fora a sua capital. Dos maiores distritos industriais com distância relativa da porcaria que é o Aeroporto da Capital. Aeroporto existe em Barreiras, Ilheus, Porto Seguro, Jacobina, Oliveira dos Brejinhos, Bom Jesus da Lapa.

O aeroporto de Feira foi criado sem planejamento por vaidade de política abobalhada em gastar o dinheiro público e desmontado por Waldir Pires, quando gente que agora saí como paladino e defensor tinha prestígio e nada fez para o desmonte. Quanta incoerência.

Chega de trapaças, chega de oportunismos levianos para carreiristas políticos, chega de orquestrações.

Não existe e sequer precisa padrinhos, basta coerência. Feira terá funcionando aeroporto porque a conjuntura exige.

O crescimento do parque industrial, a logística exigida para isto, impõe. Essa estória da carochinha de câmara trabalhando pelo povo e aprovando aeroporto em tempo recorde, é equívoco.

Câmara é incapaz de disciplinar o transporte coletivo para o povo que escolheu as excelências excelentíssimas, e até depois fazem reclamação trabalhista por se considerar empregado do sindicato dos donos das empresas de ônibus, quanta incoerência, quanta agressão e enganação ao povo.

Argumento que vai ser muito bom para o povo. Menos “ortoridade”, muito menos. Aeroporto atende classe privilegiada da população, o povo quer ônibus urbano e intermunicipal.

Dizer que se vai economizar três pedágios e deslocamento do aeroporto para Salvador? Sabe alguma coisa de tarifa aérea?

Muitas vezes ainda será mais viável e menos dispendioso ir ao famigerado dois de julho, com todas suas carências e explorações.

Pesquisa antes de falar sobre tarifa em voos regionais e verá a diferença. Ah! Mas quem pode pagar? Será a minoria da minoria, o que não deve ser o objetivo do interesse político mais abrangente donde não se tem um transporte coletivo urbano e intermunicipal razoavelmente digno.

Controlar as vaidades, desvincular da personalização oportunista política desavergonhada e exploradora da falta de conhecimento do povo e da “grande imprensa” que tangida repete o mais fácil e o mais acessível e o mais meloso e que assegure melhor vizinhança e retornos.

 

 

Fonte: Dr.Julio Mota

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