Ausência de melodia
Ausência de melodia Não devemos ficar presos ao passado Tão pouco livres do presente O Seppuku foi dolorido A força no tanto assistida
Ausência de melodia Não devemos ficar presos ao passado Tão pouco livres do presente O Seppuku foi dolorido A força no tanto assistida
Espinhos da vida Versejar sentimentos Na maioria das vezes Se acredita ser fácil O espinho da rosa machuca Mas não dispersa o seu perfume
Instante de quimera Não se sentir perdido É o verdadeiro propósito Entre aqueles desencontrados Que esperam o ardoroso amor A raposa não ensina
Nem andando nas nuvens Quando observo o firmamento Sinto-me inegavelmente só Antecipadamente sofro uma dor Que ninguém tenha dó Partirei sem o
Quando o bafo da saudade nos toca Alguém declamou um poema Ele rebuscou minhas próprias saudades Revi as pernas longas da Ema Saudades
O alicate da vida Sem dobra do tempo O presente é antetempo A dor da razão do presente É o incentivo a perpassado
Os sulcos da vida Desconhecendo antiguidade clássica Simples quebra-cabeça é enigma Saber sobre a vida pouco importa E a nudez do conhecer vai embora Como
A última gota Quando a velhice nos premia A carência familiar é pujante As recordações se aprofundam O adorno traz harmonia Na ausência a dor
Quando nos alcança Pedir nada posso Apenas desanuviar Mesmo chupando osso Branco preto pardo cafuzo No cerne da sardinha Jamais arrotaremos caviar Não digas ter