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A insegurança das mulheres no matrimônio

Insegurança da Mulher no Matrimônio

Amar é uma sensação psíquica, tão importante como o ar que respiramos e o alimento que nos dá sustento. E esta sensação, por muitas vezes, leva ao Matrimônio, acordo feito de modo consensual entre duas pessoas que, estabelecida pela lei, define a origem de uma família.

O matrimônio teve início através das celebrações de culturas remotas que uniam seus reis e nobres, diversas vezes causando mudanças dinásticas através de alianças estratégicas na sucessão, resultando até em alterações no poder político. A primeira evidência registrada de união matrimonial entre um homem e uma mulher vem da Mesopotâmia.

Como herança de tudo isso também surge a insegurança no casamento, sendo atualmente um dos problemas mais comuns para as mulheres. Seja pelos padrões impostos pela sociedade contemporânea em relação ao que se espera de uma esposa, seja pelo comportamento manipulador e abusivo do companheiro. O fato é que muitas sofrem no dia a dia.

A insegurança das mulheres no matrimônio é um tema bastante delicado e atual, que merece toda a nossa atenção e reflexão. Infelizmente, muitas mulheres ainda vivem em relacionamentos abusivos e violentos, onde são constantemente humilhadas, agredidas e ameaçadas.

Essa insegurança pode surgir por diversos motivos como a desigualdade de gênero, o machismo, a falta de respeito e de diálogo no relacionamento, entre outros fatores. Muitas vezes, as mulheres se sentem presas e sem saída, sem coragem para denunciar o agressor ou buscar ajuda.

É importante destacar que a violência doméstica não é uma questão privada, mas sim um problema social que afeta a todos. É necessário que a sociedade como um todo se mobilize para combater esse tipo de violência e garantir a segurança e a dignidade das mulheres em todos os âmbitos da vida, inclusive no matrimônio.

Para isso, é fundamental que as mulheres conheçam seus direitos, saibam identificar os sinais de um relacionamento abusivo e tenham coragem para buscar ajuda quando necessário. Além disso, é preciso que a sociedade promova a igualdade de gênero e o respeito mútuo, para que as mulheres possam viver em paz e segurança, tanto dentro quanto fora do matrimônio.

Por Alberto Peixoto

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