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CRISTO VIVE e aniversaria/ Antonio Brito (em memória)

Cristo Vive

Uns duvidam de sua existência, outros de seu papel na minúscula nave que é o nosso Planeta. E enquanto segue a controvérsia, vou lembrando-me do status de ontem de uma cristã muito prática, amiga Leide Oliveira:

“Para isto fomos feitos, para lembrarmos e sermos lembrados”. (Vinícius de Moraes.

Seguindo o poeta, lembro-me do 25 de dezembro, de Cristo, do que ele fez e do significado, sem dúvida alguma o mais importante. Lembro por exemplo que essa data é da amiga Esmênia Silva, dona da virtude cristã de ser justa e na prática combater o erro desmascarando-o “na tampa”. Lembro ainda ser hoje também a data do amigo Sergio Emmanoel Teixeira, músico, jornalista, culto, combativo – dons que ele aplica na prática nas grandes veredas da vida.

Enquanto escrevo isso, aparece na tela mensagem do amigo Jose Deusimar Loiola Gonçalves aconselhando-nos a ‘não ter medo de agir; se errar, corrigir o erro, e persistir agindo’, ou seja estimulando-nos ação. Dei valor ao texto, ao sentido prático de sua mensagem. E continuo lembrando de que: ‘o que se diz por dizer, que se anuncia no poder fazer, ou o que se promete fazer, enquanto não se materialize, de fato, encerra-se nos pensamentos e nas palavras.

Não passa de pura abstração, simples subjetividade. Intenção, vontade, desejo, confissões… outras coisas não são além de gramática verbal, de poética ocasional ou estética da oportunidade – muitas vezes de préstimos e inegável valor.

Entretanto, nada mais extraordinário do que a combinação entre o pensamento e a ação correspondente. Ele mostrou, na prática, a solidariedade que a humanidade precisava desenvolver. Os zelotas queriam dinheiro.

Dinheiro pra Herodes, parceiros de Obama, Pilatos, justiças venais… Precisavam empobrecer para escravizar mais e melhor. Cristo viu a injustiça e agiu. Agiu a mando de quem? Se ele foi enviado está explicada a sua missão de solidariedade. Repúdio ao dinheiro e divisão de pão e peixe. E amor fraternal sem olhar a quem.

Mas se não foi “enviado”, por acaso foi injusto em suas práticas?

A lei existia, mas não era legítima. Era a da classe dominante, rica, prepotente e anônima, semente das multinacionais que hoje atemorizam até os governos europeus. Esbulhava a população. Por isso Cristo arrastava multidões na Galiléia.

O céu de Cristo tinha escada de amor. Não era uma cadeia de vocábulos ditas de si para si. Nem era feita de murmúrios orados pelo ego isolado no cofre da alma.

Os degraus do amor, em Cristo, eram práticos, feitos de indignação à mostra contra injustiças sociais que ele não aceitou. Como não aceitaram os milhões de pessoas que fizeram as Jornadas de Junho no Brasil. O aniversário deste extraordinário belenense é hoje e comemoro: Cristo VIVE!

Com Sergio Teixeira, Esmênia Silva, Aline Barbosa de Britto, Leide Oliveira, Carlos Lima Carlos Lima, Flaviano Galo, Glauco Ludwig Araujo, Pedro Cindio porque Nelson Mandela, Che Guevara e Gandhi VIVEM, Vinícius De Moraes VIVE e Luádia Cesário, como essa turma quase toda aniversariante dos últimos dias!

ANTONIO BRITO

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