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Preço da gasolina aumenta e contraria propaganda do governo

Mais caro do que urânio

A redução do preço da gasolina ficou apenas na propaganda do governo. Na prática, pelo menos 11 estados já estão vendendo gasolina mais cara desde que a gestão Temer anunciou que haveria queda.

Há duas semanas, a grande mídia destacou com estardalhaço que a gasolina no Brasil ficaria mais barata. Folha, Globo, Veja e Estadão trataram do tema com manchetes elogiosas ao atual governo.

Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os preços médios dos combustíveis nos postos do país subiram nesta semana.

De acordo com a ANP, não foi possível repassar o preço das refinarias para os distribuidores porque o etanol, que faz parte da composição da gasolina, ficou mais caro, o que acabou não mudando o resultado final.

A pesquisa da ANP mostra que também não houve queda no preço do diesel, que foi de R$ 3,005 por litro em média esta semana, contra R$ 3,002 na semana anterior.

Em São Paulo, o preço da gasolina subiu de R$ 3,458 para R$ 3,472 por litro, informa a pesquisa da ANP. No Rio, a gasolina subiu de R$ 3,865 para R$ 3,950 por litro. O diesel passou de R$ 3.059 para R$ 3,094.

Culpa do mercado?
Pedro Parente, presidente da Petrobras, culpou o mercado pelo aumento do preço da gasolina. “O que a Petrobras fez foi exatamente o que ela anunciou. Ela fez uma redução média nos preços das refinarias [2,7% para diesel e 3,2% para a gasolina].

Estes percentuais são médios, eles foram aplicados, mas vocês sabem que o mercado tem a própria regulação de preços. Todos têm absoluta liberdade de fixar os seus preços”, disse Parente.

Quando anunciou a redução dos preços, no dia 14 de outubro, Parente chegou a destacar que o preço cobrado ao consumidor final iria cair.

Reuters

 

 

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