Nossas imperfeições criaram deuses e semideuses ligados ao poder extraterrestre, à moral e à justiça. Inatingíveis, embora tenham sido pensados por nós, compensando nossa fragilidade e solidão.
Mas os heróis de si mesmos buscam protagonismos, querem status, desistindo de si, assumem variadas personalidades.
Contrariando-os e a despeito das vacas chorarem por seus filhos, o preço da carne vem baixando; falta vaga nos estacionamentos e coisas relevantes estão acontecendo. Mas toupeiras, além de visão estorvada, não refletem.
E para patetas que nas portas dos quartéis, reivindicavam o direito de participar de sites pornográficos de Bruna Surfistinha e barateamento de medicamentos para disfunção erétil, piqueniques perderam a graça, haja vista que o amor pelo pé de barro não resultou o que sonhavam, porquanto, quem não aprende com lições dos erros é um desventurado e certas convicções são inimigas do convicto, porque do mesmo modo que a verdade liberta aprisiona, sabendo-se que a soma dos valores são convicções, mas nem todas elas são valores, pela necessidade de ser cientificamente comprovado, com atenção se traz crescimento, pois quando inflexíveis, não nos faz pensar e enxergar diferente, eis que, hoje, um pensamento pode ser bom e amanhã não.
Mas não pense Pedro Neto que o seu descanso terá início, pois bem poucos, como Ele sabem usar da inteligência, mestre na diplomacia, feitio agregador e conhece que, a grande necessidade humana é a da fraternidade, pois por ela nos encontramos, crescemos aprendendo através do outro, diferente do fofo que se apaixonou pelo bandeirante e hoje divaga pelo cerrado, já que, no seu meio, não existe amor nem bondade estando exatamente no mundo que fez pra si.
Porém, tudo muda e devemos acompanhar as transformações, pois o aparelho celular jamais foi meio de comunicação com extraterrestres e o trovão que outrora assombrava, hoje mia, considerando que, na democracia há regras e nem tudo pode, visto que, ela é baluarte da dignidade humana, única forma de governo que respeita e permite aos seus cidadãos desenvolver as suas potencialidades.
E aquele que renuncia à imposição da própria opinião, avança mentalmente, pois na democracia, cada um contribui à sua maneira na construção do bem comum de acordo com o que julga ser sua vocação, estudando, na atividade profissional, na arte e na participação nos assuntos de Estado.
Com efeito, pessoas sérias primam pela organização e percebem que questões pessoais não autorizam descumprimento da lei; não se furtam às obrigações de acatar e respeitar o ritual pela ciência de que, só o confuso e inepto, não distingue pessoas de instituições.
Feira de Santana, 13 de julho de 2023.
Jessé da Costa Primo∴ Membro da Loja Luz e Fraternidade 14.
