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Ao optar pela esperteza em desfavor da inteligência Tom ficará alijado do poder por oito anos/ Por Sérgio Jones

Tom: o pulo do gato falhou

Existe uma máxima popular, entre muitas outras, que diz que quando a esperteza é demais, acaba engolindo o esperto.

Ao que parece foi isso que acabou acontecendo com o deputado estadual Tom (PSL). Caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolva cassar o mandato do deputado feirense, ele ficará inelegível por oito anos.

Ao que tudo indica a ânsia de galgar o poder a qualquer preço, tendo como lema levar vantagem em tudo, não deu certo. A estratégia adotada não serviu e nem foi útil para ele,

Agora passa a navegar em águas turbulentas, imposta pela justiça.

Diante da previsível e dada como certa a cassação, o homem ficará alijado do poder e terá que curtir uma ‘quarentena’. Período em que ficará afastado e impedido de concorrer a um cargo político. Ficando o deputado Tom, ao longo desse período, sem mel nem cabaça.

Enquanto a situação se define, o primeiro suplente Josafá Marinho aguarda ansiosamente que o resultado da cassação seja deferido, para que ele possa sentir o gostinho dos podres poderes.

Tom se mantém fechado em copas e deve estar se articulando para tentar reverter a situação a seu favor, como se isso fosse possível.

O que deixa transparecer, em toda essa comédia bufa, é que o deputado transita na contramão da história desde quando resolveu trocar a inteligência pela esperteza.

Esquecendo que a inteligência é a capacidade de interligar ideias. Enquanto a esperteza pode ser definida como cuja a referência é o próprio ego.

Nesta situação, o esperto pode ser considerado como aquela pessoa em que questões de ordem moral e ética são por princípio excluídas.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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