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Bolsonaro: ascensão do mal e sua não consolidação no poder / Por Sérgio Jones

A besta continua solta

O mal é persistente e se impõe por algum tempo, mas não pelo tempo todo. É o que vivenciamos nos atuais dias com a presença tóxica e nefasta do presidente genocida, Jair Bolsonaro (PL) e sua famílicia. Além de contar com o apoio de uma caterva de seguidores.

Mesmo diante do lamentável quadro histórico que nós brasileiros vivenciamos com as ações perpetradas por esses elementos desprezíveis, que se identificam com a besta.

Estes, continuam fazendo uso das redes sociais para se colocarem no centro dos atos terroristas, a exemplo dos registrados em Brasília, na noite da segunda-feira (12), quando o presidente em fim de mandato concedeu abrigo ao blogueiro marginal, Osvaldo Eustáquio, no Palácio da Alvorada.

A pergunta que não quer calar, quem está por trás dos atos terroristas em Brasília e porque eles vêm agindo de forma impune, e até mesmo em alguns momentos, com certa parcialidade e tolerância por parte dos poderes constituídos?

As ações terroristas não são o que se pode considerar como um ato espontâneo com certeza. Ao abrigar Oswaldo Eustáquio no Alvorada, o presidente genocida, se coloca na cena do crime.

O famigerado Oswaldo Eustáquio, é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura a atuação das milícias digitais e a realização de atos antidemocráticos.

Antes de buscar refúgio no Palácio da Alvorada, o blogueiro bolsonarista estava participando das vigílias ilegais realizadas por eles, em frente aos quartéis tendo como objetivo instar as Forças Armadas a promoverem um golpe de Estado para impedir a posse de Lula em 1 de janeiro.

O que mais precisa ser feito para que essa corja seja severamente punida como determina a lei?

Até mesmo em um país que pretensamente se julga civilizado como Brasil. A continuar como está, não pode.

O que se entende como democracia é ser este um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente, diretamente ou através de representantes legitimamente eleitos, na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo plenamente o poder de governação através do sufrágio universal. Simples assim, mas não é o que está acontecendo.

Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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