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Brasil abriga uma das elites financeiras mais retrógradas do mundo/ Por Sérgio Jones

A elite do atraso

Enquanto milhões de famílias brasileiras são submetidas e obrigadas a viverem na mais plena miséria, devido a insensibilidade e imposições draconianas provocada pela pirataria financeira contra os recursos públicos. Segmento este considerado como um dos mais retrógrados do mundo.

O país se dá ao luxo de manter um ex-presidente genocida e fujão, Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos a poucos dias do final do mandato que custou cerca de R$ 950 mil aos cofres públicos.

Toda essa farra criminosa conta com a anuência do poder público e a indiferença de parte de uma população ignara que têm as suas intenções voltadas para o futebol, a religião e uma miríades de futilidades que só contribuem para a fixação e permanência da situação de miséria a que são submetidas milhões de famílias brasileiras, não poupando mulheres, velhos, crianças, doentes e muitos outros segmentos compostos de pessoas vulneráveis.

De acordo com dados fornecidos pelo Ministério das Relações Exteriores e do Portal da Transparência, estes apontam que o erário já desembolsou R$ 667,5 mil em “diárias, hospedagens, aluguel de veículos e intérpretes, entre outras despesas, de quando Bolsonaro ainda era presidente. Ou seja, do dia 28 de dezembro, quando os primeiros servidores foram em missão precursora até os EUA, até 31 de dezembro”.

O Tesouro também bancou outros R$ 271 mil em diárias para os assessores a que ele tem direito enquanto era presidente. E para agravar ainda mais o quadro dantesco em que vive o país do surrealismo, a legislação atual permite e garante que ex-presidentes podem manter à sua disposição até seis assessores, além de dois carros com motorista.

Os gastos contabilizados, porém, não levam em conta os custos com o voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou Bolsonaro para os EUA.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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