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Chuva de meteoros: Brasil terá até 120 ‘estrelas cadentes’ por hora

Chuva de meteoro no céu do Brasil

Nesta semana, acontece a última chuva de meteoros  visível no Brasil deste ano, a Geminídas.

O fenômeno vai ocorrer nas noites de quarta e quinta-feira (13 e 14 de dezembro), com os fragmentos de rocha entrando na atmosfera terrestre em uma velocidade de 260 mil km/h, fazendo uma chuva de ‘estrelas cadentes’.

Esta é a chuva com maior taxa de meteoros por hora, podendo atingir cerca de 120 quedas de ‘estrelas cadentes’ por hora. Ele poderá ser visto a olho nu, mas dependerá das condições climáticas de cada região do Brasil.

A queda de meteoros Geminídas ocorre apenas uma vez por ano na Terra, sempre em meados de dezembro.

A data se dá por ser a época em que o planeta normalmente passa pelo cruzamento com a órbita do  asteroide 3200 Phaeton, onde há milhares de pequenas rochas e destroços do asteroide no espaço.

Os asteroides estão localizados no  trajeto que a Terra faz enquanto orbita o Sol.

Assim que cruza a região, os pequenos detritos começam a entrar na atmosfera terrestre, se desfazendo como riscos no céu. Caso o tempo esteja limpo, sem nuvens, é possível ver até 120 ‘estrelas cadentes’ por hora no momento de pico da chuva de meteoros.

Como assistir ao fenômeno
A Terra já começou a passar pelo cruzamento com a órbita de 3200 Phaeton, sendo possível ver alguns dos fragmentos já adentrando a atmosfera da Terra.

Entretanto, ela só atingirá o pico por volta da noite de quinta-feira. Para conseguir uma visão da chuva, é aconselhado que olhe para a direção da constelação de Gêmeos, a partir das 22h30 ou 23h.

Para conseguir apreciar o evento por completo, é aconselhável que a pessoa esteja em um local bem escuro, longe das luzes da cidade. Além disso, é preciso que o céu esteja limpo, sem nuvens que possam cobrir o fenômeno.

Segundo as previsões, é possível que o fenômeno seja melhor apreciado nas regiões Norte e Nordeste do país.

Vale ressaltar que também há aplicativos que podem ajudar a localizar tanto a constelação de Gêmeos quanto a própria chuva de meteoros, o que pode facilitar quem busca tentar enxergar o fenômeno.

Observatório Astronômico NB

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