O prefeito de direito e não de fato Colbert Filho (MDB), diante de sua comprovada incapacidade administrativa continua jogando para a plateia. Ele tenta, sem muito sucesso, passar a imagem de quem realmente maneja e opera com eficiência o timão da nau, leia-se Passo Municipal, que há muito tempo se encontra à deriva, navega ao sabor dos ventos.
Nesse governo não existe qualquer resquício de vontade própria, é um governo totalmente omisso. Vive basicamente da prática do engodo. Não existe seriedade. Na tentativa de dissimular a comprovada incompetência o alcaide lança mão de constantes artifícios e inverdades.
A mais recente delas é que pretende ampliar a sua esquálida base de sustentação política no legislativo. Que alcança pouco mais de um terço dos 21 vereadores existentes.
A grande novidade é que ele tem anunciado, na imprensa local, que pretende ampliar a sua base com a adesão de mais dois edis.
O povo pergunta, a que preço? Muitos dizem acreditar que o ‘jabá’ será substancioso e que o mesmo será bancado às custas do erário.
Mesmo que essa fantasia se realize, continuará tendo uma representação minoritária, cerca de 10 edis, mas com essa representação conseguirá melar qualquer iniciativa dos vereadores, nesse campo.
Para que a medida de impeachment seja aprovada, pelo legislativo feirense, ela tem que contar com a aprovação de dois terços dos vereadores, 14 dos 21 existentes.
O desespero por parte do alcaide talvez se justifique devido ao fato de que suas excelências, do legislativo, pretendem e têm se mostrados dispostos a dar início ao pedido de afastamento, do nada brioso prefeito.
Enquanto os tambores de guerra se aquecem, ele recorre a medidas, para muito consideradas milagrosas, para continuar incrustado no poder.
Tendo como objetivo precípuo se sustentar e continuar se beneficiando das mordomias que ele, ao longo de sua miserável existência, sempre se locupletou.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
