O viver impõe associar-se pelo dever que temos de nos responsabilizar pelo bem comum, alcançado com o desenvolvimento intelectual e moral de cada indivíduo que nos ajuda a entender como funciona governo, leis, partidos e tudo que influencia e regulamenta a nossa vida em sociedade.
Não é sensato estarmos distantes do exercício político por carecermos dos outros que só em comunidade inferimos desenvolver ética e burilarmos a razão entendendo o poder e a legitimidade, peças inseparáveis por precisarmos do equilíbrio que nos mantém a capacidade de avaliar e sentir.
Em Delfos está inscrito “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”.
Chegou novembro, o azul. No seu primeiro dia homenageou a Bahia, Terra de Todos os Santos. (que nos atenderam).
Não é tão azul, pois discípulos de Hipócrates freneticamente querem dedilhar senhores respeitáveis. Mas neste mês, a Igreja Católica lembra o purgatório estado de purificação ou castigo.
Para alguns, perdão inalcançável, tal qual Leônidas, herói da guerra pérsica que, na sombra de milhões de flechas sucumbiu. Mas, não lhes foi negado o jus esperneandi.
Enquanto é de senso comum que o ser humano dependa da comunidade, visto que o estar junto com seus iguais o torna completo superando carências e o estar fora é como um ser degradado, considerando-se a obrigação de agir e de participar diretamente das decisões porque a política é arte de mostrar talento pelo qual ordenamos a nossa vida em coletividade e influenciamos os rumos da sociedade, pois só em comunhão negociamos tomada de decisões.
Jessé da Costa Primo∴Membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.
