No mês passado, um vulcão subaquático a cerca de 1 km da costa da ilha japonesa de Iwo Jima entrou em erupção.
No espaço de dez dias, os fragmentos vieram à superfície do oceano Pacífico. No início de novembro se formou uma ilha de 100 metros de diâmetro e com um pico de 20 metros acima do nível do mar.
No domingo (12), a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) anunciou que a ilha, que ainda não tem nome, agora é visível do espaço, mostrando imagens que foram tiradas com seu satélite Landsat 9 em 3 de novembro.
A última série de erupções, que começaram em 21 de outubro e passaram a ocorrer a cada poucos minutos no final do mês, lançou um fluxo de gás e cinzas a mais de 50 metros acima da superfície do oceano.
A atividade vulcânica tem aumentado em torno de Iwo Jima, com uma série de erupções acontecendo quase no mesmo local no ano passado.
Embora a ilha ainda não tenha sido nomeada, ela pode não existir o suficiente para receber um nome.
Yuji Usui, analista da divisão vulcânica da Agência Meteorológica do Japão, disse à agência AP que a formação “frágil” da nova ilha é facilmente arrastada pelas ondas e que ela já começou a encolher.
“Nós apenas temos que ver o desenvolvimento”, disse Usui. “Mas a ilha pode não durar muito tempo.”
Foi o que aconteceu com uma ilha ao largo da costa do Paquistão, que se formou após um terremoto devastador de magnitude 7,7 na escala de Richter no país em 2013. Até o final de 2016, a ilha havia desaparecido no mar da Arábia.
ESA