Agrava a situação política em Feira de Santana logo após a administração claudicante do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB). Ter declarado através de seus prepostos, a disposição de seu governo de fechar as torneiras que abastecia financeiramente a imprensa local.
Os mais desconsolados com a medida, considerada por alguns como radical, foi parte daquele segmento denominado e reconhecido como imprensa chapa branca.
Que sempre está pronta para divulgar os acertos, mas não os desacertos e sucessivos erros cometido de forma infantil pelo desgoverno de sua excelência Colbert Filho.
Diante das pressões exercidas sobre o secretário de Comunicação Edson Borges, ele foi obrigado vir a público para explicar, ou pelo menos tentar justificar, à medida que levou o alcaide a suspender os repasses e os mimos para a mídia tupiniquim, local.
O argumento utilizado pelo secretário, em primeiro plano, foi livrar a cara do legislativo que vinha sendo classificado como culpada pela decisão. Segundo argumentou Borges, a atitude se deu em decorrência de uma questão técnica contábil.
E que não cabe a ele (secretário) emitir nenhum juízo de valor sobre o certo ou errado. Entretanto, mesmo isentando aparentemente a culpa do legislativo, ele não deixou de observar o fato de que o orçamento ainda não aprovado pela Câmara. Em tese, o secretário deu uma de morcegão, morde e assopra.
O que se comenta entre a população é que diante de tantas turbulências vividas no calendário histórico político do município. Em nenhum momento tem se presenciado uma relação tão tensa como a que ocorre nos dias de hoje.
O que revela e deixa claro de que o modelo político decadente, implantado através de décadas, por políticos reacionários e conservadores, está esgotado, falido.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
