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Governo de Bolsonaro se destaca por ataques e agressões dirigidas contra jornalistas/ Por Sérgio Jones

Recrudescem, a partir de 2020, casos de violência não-letal praticados contra profissionais de imprensa durante e em atuação de seu trabalho. Toda ela orquestrada, e em alguns momentos, incentivadas pelo bestial governo genocida do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o apurado e apresentado relatório anual elaborado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). Os índices de agressões perpetradas contra jornalistas tiveram um aumento em torno de 168% em comparação ao ano anterior, 2019. Em completa e deplorável violação à liberdade de expressão.

As modalidades de agressões e intimidações utilizadas pelo governo e seus próceres são as mais variadas possíveis, representam quatro em cada cinco casos reportados.

Grande parte delas são realizadas por políticos ou ocupantes de cargos públicos, ligados ao degenerado presidente que para a infelicidade geral se encontra neste momento no poder, Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com o apurado pela associação, não existe nenhum parâmetro que possa ser comparado ao longo da história desse país, excetuando o período do golpe militar encetado pelos milicos em 1964.

Período em que todo tipo de arbitrariedades e crimes foram cometidos sobre o pretenso lero-lero que se estava combatendo o comunismo no país. Época triste e lastimável que ceifou vida de muitos jovens, e se estendeu até 1985.

O relatório também menciona outros casos de agressões sofridas por profissionais da área e lembra o caso do jornalista do GLOBO que, após questionar o presidente sobre cheques do ex-assessor Fabrício Queiroz depositado na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro no valor de R$ 89 mil. O presidente em resposta disse: “minha vontade é eu encher a tua boca de porrada, tá? Seu safado”.

Outro caso que se tornou emblemático citado pela associação foi a agressão feitas pelo mandatário, com insinuações de caráter sexuais. A vítima foi a jornalista Patrícia Campos Mello, Folha de São Paulo. A Justiça determinou, no dia 27/03/2020, que o presidente Bolsonaro indenizasse a mesma, em R$ 20 mil por danos morais.

Importante destacar que nesse setor, como diversos outros, o presidente genocida Jair Bolsonaro tem adotado uma postura de moleque, indigna de um representante do poder máximo no país.

O crime cometido pela profissional de imprensa foi ter denunciado, através de uma série de reportagens sobre esquema financiado de disparos em massa de notícias falsas contra o então candidato do PT, Fernando Haddad, em 2018. Vale saliente que este caso é apenas a ponta do iceberg de muitos outros praticados por este simulacro de governo.

Tudo leva a crer que as agressões não terão fim e deverão continuar enquanto este ser bestial continuar no poder.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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