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Governo Lula retoma o Bolsa Verde com R$ 92 milhões para Fomento Rural

Wellingon Dias, Marina Silva e Paulo Teixeira

Três ministros do governo Lula – Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) – assinaram em Belém (PA) um Acordo de Cooperação Técnica, para retomar o Bolsa Verde, criado em 2011. Pelo programa, as famílias identificadas no Cadastro Único terão incentivo para a produção sustentável no valor de R$ 600, pago trimestralmente.

Também serão destinados R$ 92 milhões para atendimento a 20 mil famílias com o Fomento Rural (comunidades tradicionais e povos indígenas da região Amazônica).

É uma combinação de ações de acompanhamento social e produtivo, e a transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis às famílias para investimento em projetos produtivos, no valor de R$ 4,6 mil.

De acordo com o ministro Wellington Dias, é preciso trabalhar “de forma integrada, o social e o ambiental, para esse repasse do Bolsa Verde, que se soma ao Bolsa Família e à assistência técnica”.

“É possível pagar aos mais pobres, muitos deles doutores em plantas, cultivo, onde for Unidade de Conservação, floresta natural, onde tenha área degradada, fazer a recuperação com uma floresta produtiva e dando as condições de proteção. Temos compromisso com o povo da Amazônia”, destacou Wellington Dias.

A ministra Marina Silva recordou que, no primeiro semestre deste ano, o Brasil reduziu em 42% o desmatamento na Amazônia e ressaltou a importância do apoio às comunidades da região.

“A preservação das florestas é feita pelos povos indígenas e tradicionais. É por isso que saúdo esse esforço para que a gente mude o velho modelo de desenvolvimento que tira a floresta. O presidente Lula quer criar um novo ciclo de prosperidade, emprego e renda, além de proteger a floresta”.

A ampliação e fortalecimento da rede de proteção social se integra às ações de inclusão produtiva como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, anunciou uma compra de R$ 60 milhões para a Amazônia, via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dentro dos novos padrões do PAA.

“Com a revisão de normas, estamos fazendo a compra pública de pescadores e povos da floresta para fornecer a quem vive em insegurança alimentar”, pontuou o chefe do MDA.

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