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Lúcio: mandachuva do MDB na Bahia determina quem deve ser ungido a candidato no partido/ Por Sérgio Jones

Dizem: o bandido da luz na mala

Quando a pessoa acredita que já viu de tudo nessa vida, eis que não mais do que de repente, surge um fato não tanto inusitado quando se trata do cotidiano da política na Capitania Hereditária chamada Brasil.

O ex-deputado federal e presidente de honra do MDB na Bahia. Lúcio Vieira Lima, condenado pelo Superior Tribunal Federal a cerca de 10 anos de reclusão e seu irmão Geddel Vieira Lima, a 14 anos, em regime fechado. Devido ao envolvimento no escândalo dos 51 milhões de reais encontrado em um apartamento em Salvador.

Em pouco tempo depois a segunda turma do STF anulou por 3 votos a 1 ambos os irmãos. Lúcio Vieira Lima não perde tempo ressurge das cinzas, livre, leve e solto, e é alçado ao cargo de presidente de honra do MDB.

O mais curioso de toda essa pantomima macabra é que ele surge na imprensa baiana falando sobre a possibilidade de seu partido apoiar um nome a prefeito da base do governo do Estado em Feira de Santana e observou ser essa a convergência.

Entretanto faz a ressalva de que o partido no primeiro turno deve ter candidatura própria.

“O MDB quer ter candidatura própria nas grandes cidades da Bahia. E Feira de Santana está nesse critério”, garante.

Ele acredita que haverá segundo turno e que havendo essa possibilidade, vereadora Lu de Ronny pode ser a candidata representando a legenda, na província.

O político que deveria estar recluso, atrás das grades, atualmente, é um dos mandachuvas do partido. Onde determina quem pode ser ungido ao cargo a candidato (a) a prefeito de Feira de Santana em 2024.

Parafraseando o saudoso Raul Seixas, em música de sua magistral autoria “Alcapone”. “Hei Lúcio vê se te orienta, já sabem do teu furo, nego. A Bahia não aguenta”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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