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Lula cria grupo para combater ao discurso de ódio e ao extremismo nas redes sociais

Manuela d'Ávila e Felipe Neto

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou nesta quarta-feira (22) um grupo de trabalho que irá elaborar estratégias para combater o discurso de ódio e o extremismo, além da disseminação de fake news e desinformação, nas redes sociais.

Segundo o jornal O Globo, o grupo deverá atuar na elaboração de propostas de políticas públicas em direitos humanos sobre o assunto.

O grupo de trabalho será presidido pela ex-deputada federal Manuela d’Ávila e contará com cinco representantes do ministério e outros 24 da sociedade civil, como a antropóloga Débora Diniz, a jornalista Patrícia Campos Mello, a influenciadora Lola Aronovich, o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) João Cezar de Castro Rocha, o professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Michel Gherman, o youtuber Felipe Neto, entre outros.

A advocacia-geral da União, e os ministérios da Educação, Igualdade Racial, Justiça, Mulheres, Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República também poderão participar do grupo.

A portaria assinada pelo ministro Silvio Almeida estabelece que o grupo terá duração de 180 dias e poderá ser prorrogado.

Também nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em uma carta encaminhada à conferência “Internet for Trust”, organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que os ataques terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foi “gestado” nas redes sociais.

Na mensagem, Lula ressaltou que as plataformas digitais podem representar uma ameaça à democracia e que, por isso, é necessário criar formas de regulação para defendê-la, envolvendo governos, empresas e sociedade civil.

Brasil

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