O professor e analista geopolítico, Reginaldo Nasser, afirmou em entrevista ao Boa Noite, da TV 247, que a visita de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, a Kiev, na Ucrânia, não foi apenas uma visita.
Às vésperas de completar um ano do início da guerra da Ucrânia com a Rússia, Biden desembarcou em Kiev e fez um discurso saudando Zelensky e o que ele caracterizou como a “coragem” dos ucranianos.
“Temos um processo que vai completar um ano, mas eu diria até mais de um ano, pois em dezembro de 2021 houve um encontro entre o Biden e Putin e um dos temas era Ucrânia. Concordando ou não, Putin colocou uma série de propostas na mesa e o Biden rejeitou todas. A partir dali estava quase que configurado o que ia acontecer. De lá para cá, os Estados Unidos e especialmente a figura do presidente Biden tem insistentemente provido a Ucrânia de armas e feito discursos muito duros em relação à Rússia. Chegou a cogitar formalmente a derrubada do regime, portanto uma linguagem muito belicosa”, enfatizou.
Para o professor, o esforço para a paz deve preceder ao fim do fornecimento de armas.
“O presidente Lula tem toda razão quando diz que não dá para conseguir paz jogando armas lá. E essa semana tem mais um daqueles volumosos pacotes de ajuda militar”, frisou.
Sputnik
Zelenky estufou o peito e afirmou que a paz só ocorrerá quando recuperar a Criméia.
Essa é uma possibilidade irreal para Rússia, A declaração do comediante Zelensky estará forçando Putin a tomar decisões mais radicais em relação ao conflito e preparando-se para um conflito de proporção mundial, obrigando a utilizar armas de poder destruidor bem maior, fato que vai penalizar muito mais a população civil do território ucraniano.
Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha e a OTAN serão os principais responsáveis pelo desdobramento dessa guerra. E não vai demorar muito.
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