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Mandetta é mais um oportunista de plantão que tenta faturar com a crise do covid-19/ Por Sérgio Jones

CAMPANHA ELEITORAL COM COVID-19

O Brasil é um país fadado a viver com sucessivas crises políticas dos mais diversos matizes. Os homens públicos têm como premissa básica não os interesses que regem uma nação. Os seus interesses geralmente são egoístas, eles só pensam em se dar bem financeiramente. Não existe um senso de coletividade, mas sobra de oportunismo.

Como já era de suspeitar qualquer cidadão público ou não, ao auferir alguma projeção, mesmo que temporária, tenta obter algum tipo de ganho para si.

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM–MS), investigado por suspeita de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implantação de um sistema de informatização da saúde em Campo Grande (MS), onde foi secretário, ´é um deles que já admite que pode ser candidato a presidente da República daqui a dois anos.

“Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito”, afirmou ele.

Nem mesmo esse país dos trópicos, chamado Brasil, é merecedor de tantas desditas e infortúnios históricos. As pessoas, em sua significativa maioria, buscam o poder pelo poder e quando o alcançam, mostram quem realmente são.

Isso acontece porque o poder nada mais é do que o direito de deliberar, agir e mandar. Todavia, quando usado de forma errônea, como acontece com muita frequência entre nós, pode corromper uma pessoa. Aqui a regra não é exceção.

O que diferencia líderes com poder de líderes com autoridade? É que líderes com poder são conhecidos, pois gostam de aparecer. Enquanto líderes com autoridade, muitas vezes, são desconhecidos. Trabalham e contribuem em silêncio, sem alarido nem ostentação.

Infelizmente este não tem sido o nosso caso que, para a nossa desgraça, privilegiou um líder com pretensos poderes.

Resultado da escolha nas últimas eleições de Bolsonaro para presidente, o que podemos considerar como verdadeiro presente de Grego, um desastre histórico e recuo em nossas conquistas sociais.

Sérgio Jones, jornalistas (sergiojones@live.com)

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