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Michel Temer acusa oposição de atuar para tentar “destruir” o governo

E ele o que fez com Dilma Rousseff

O presidente mais impopular da história do país

O presidente Michel Temer fez nesta quarta-feira (5) duras críticas à maneira como as oposições atuam no Brasil no sentido de buscarem a “destruição” dos governo.

Temer admitiu que continuará havendo oposição forte ao seu mandato e acusou a oposição de propagar um discurso “político” sem embasamento “jurídico”.

“A tese é a seguinte: se eu não estou no governo, eu tenho que destruir o governo. Isso é uma coisa nossa. É uma coisa cultural histórica”, criticou durante cerimônia de posse do Deputado Federal Marx Beltrão (PMDB-Alagoas) no cargo de ministro de Turismo.

O presidente ainda pediu aos ministros que não “se incomodem com os guetos da oposição” que, em sua visão, são “equivocados”.

“Você tem de fazer uma distinção entre o momento político-eleitoral, que é o momento em que as pessoas disputam votos para chegar ao poder, e o momento político-administrativo, que é o segundo momento, um momento pós-eleitoral em que todos os brasileiros devem se unir em benefício do país”, disse.

Apesar das críticas aos opositores, Temer reforçou a relevância dos movimentos para a democracia do país.

Em relação aos planos de cortes dos gastos públicos no país, o mandatário reforçou que “não se pode gastar mais do que se arrecada” e acusou as gestões passadas pelo aumento na inflação.

“Se o teto tivesse sido promovido há cinco ou seis anos, o país teria déficit zero. Portanto peço aos deputados que empenhem para estar aqui na segunda-feira, porque é fundamental votarmos”, finalizou.

De acordo com um ranking realizado pela consultoria mexicana Mitofsky, a popularidade do peemedebista é de 14%, o que o torna a segunda liderança mais impopular entre os 20 dos principais chefes de Estado das Américas.

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