Chovia nesta tarde de domingo.
Os torcedores do Fluminense de Feira não viam seu time no estádio Jóia da Princesa, o Alberto Oliveira, havia um ano.
A loja do Touro do Sertão teve uma semana movimentada. A torcida, apesar da chuva, marcou presença e se protegia como podia.
O pequeno João Artur, de 6 anos, influenciado pelo pai para ser Vitória e Flamengo. Curtia sua primeira ida ao Jóia e a bela camisa Tricolor. Assim como, pai e avô tricolores, levaram o jovem tricolor pela primeira vez ao Alberto Oliveira.
O time do Fluminense de apresentação bem, mais posse de bola e bom desempenho do conjunto de atletas em campo.
Final do primeiro tempo e o placar era 1X0 para o time da casa, gol numa bela cobrança de pênalti.
O que faltou?
Faltou o que falta para toda a cidade. Faltou Gestão Pública. Alguns minutos após o início do segundo tempo, após reclamação do goleiro do Touro, o árbitro interrompeu a partida, por insuficiência de luz.
Se na Saúde falta algodão, seringa, gase, esparadrapo e pagamento de servidores/as, na Educação falta respeito, transporte, merenda, sala de aula, professores/as, salários.
Na Cultura nem o Edital que disciplina a eleição do Conselho Municipal é respeitado pela Gestão. Não divulgaram a lista de eleitores, nem de candidatos, nem disponibilizaram a votação, conforme previsto no tal Edital.
Mas, voltemos ao Jóia.
São 6 torres. Cada uma com 16 refletores. Um total de 96. Destes, apenas 47 acenderam, alguns de maneira precária. Uma das torres não acendeu um único refletor. Exatamente o que daria visibilidade ao goleiro do Juazeiro.
Bem, ainda pior foi ouvir o Administrador do estádio jogar culpa pelas condições degradantes dos banheiros, naqueles que ele chamou de “vândalos”. Assim como responsabilizar o desempenho do Fluminense pela falta de manutenção adequada do Alberto Oliveira.
É preciso lembrar a essa gente que o Grupo político do exPrefeito Ronaldo manda e desmanda na cidade há mais de 20 anos e, tudo que acontece de ruim na cidade é, sempre, culpa do Governo do Estado, da APLB, do prestador de serviços, dos “especialistas” (assim chamados os críticos do BRT que nunca aconteceu), os “vândalos”e, também, o Fluminense. Nunca dá inCOBÉtente Gestão.
Amanhã, às 15 horas, segue o jogo.
Nei Rios
