Tempo - Tutiempo.net

Prefeito mequetrefe suspeito de passar calote e empresa Imaps cobra dívida milionária na Justiça

Imaps – Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Mutuípe

Conforme reportagem do Jornal A TARDE. Uma dívida milionária contraída na gestão do então prefeito Colbert Martins (MDB), em Feira de Santana, está sendo cobrada na Justiça pelo Imaps – Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Mutuípe.

O valor ultrapassa o montante de R$ 21 milhões.

Na ação, o Imaps revelou os valores de cada contrato firmado com a Prefeitura. A associação prestou serviços às Policlínicas do Tomba, Feira X e distrito de Humildes. A entidade também atuou em dois contratos de PSFs.

O Portal A TARDE teve acesso com exclusividade, o Imaps busca o pagamento da dívida, sob pena de bloqueio judicial.

O pedido de liminar inicialmente foi negado pelo juiz Nunisvaldo dos Santos, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública. O valor da dívida da Prefeitura de Feira de Santana com o Imaps é de R$ 21.547.882,01, além de correção.

De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura, somente entre os anos de 2020 e 2023 (período dos contratos com o governo de Colbert), o Imaps recebeu mais de R$ 400 milhões do município.

Na ação, o Imaps revelou os valores de cada contrato firmado com a Prefeitura. A associação prestou serviços às Policlínicas do Tomba, Feira X e distrito de Humildes. A entidade também atuou em dois contratos de PSFs.

Conforme o Impas, os serviços foram contratados com os seguintes valores: Policlínica do Tomba, R$ 11.526.885,56; Policlínica do Feira X, R$ 10.563.589,02; Policlínica de Humildes, R$ 5.182.008,99.

Com relação as unidades de PSFs os valores são bem superiores. O Imaps atuou em dois lotes, sendo um deles no valor de R$ 32.187.657,84, e o segundo no montante de R$ 24.450.706,32. Todo esse dinheiro corresponde ao valor global do contrato.

O Imaps prestou serviço em Feira de Santana em substituição à Coofsaúde. A cooperativa teve todos os seus contratos rescindidos após envolvimento em esquema fraudulento de licitações e superfaturamento de contratos, além de lavagem de dinheiro e outros crimes, conforme e Operação Pityocampa.

O Ministério Público estadual denunciou onze pessoas pelos crimes.

Além dos membros da cooperativa, o MP Federal também denunciou o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, a ex-secretária de Saúde, Denise Mascarenhas; o ex-procurador do Município, Cleudson Almeida, e os servidores Antônio Rosa Assis e José Gl Ramos Lima da Penha.

De acordo com a denúncia do MPF, a Coofsaúde recebeu cerca de R$ 285,6 milhões do Fundo Municipal de Saúde e da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, entre os anos de 2009 e 2018, e R$ 71,6 milhões deste montante teria sido superfaturado.

Até hoje as investigações não foram concluídas e processo não anda, enquanto isso os suspeitos e acusados permanecem livres como colibris.

Com informação do Jornal A TARDE

OUTRAS NOTÍCIAS